A Vigorexia, da mesma ''família'' da Anorexia, também é conhecida como Síndrome de Adônis ou "Overtraining".
Trata-se de uma distorção da imagem corporal, em que o indivíduo, mesmo estando grande e forte, continua se enxergando fraco e pequeno. O resultado é uma obsessão por exercícios físicos, sem se enxergar limites, cujas conseqüências são bastante graves.
Muitas vezes pessoas vítimas de Vigorexia passam a usar esteróides anabolizantes, podendo causar danos irreversíveis à saúde. O grande risco, na verdade, além das lesões musculares que pode causar, é a associação a outros distúrbios e problemas psíquicos, como a depressão, insônias, maior facilidade a adquirir infecções, dores musculares persistentes, ritmo cardíaco elevado quando se esta parado, perda de motivação, menor desempenho sexual, cansaço, irritabilidade, maior incidência de lesões, perda de apetite, entre outros.
A vigorexia afeta de maneira tão forte que as pessoas nem se preocupam com os danos que ela pode causar e somente se importam em ficar com músculos grandes. A pessoa que sofre de vigorexia não pensa somente em ter os músculos avantajados, mas também em mostrá-los todo o tempo.
Geralmente ocorre em pessoas que praticam musculação e também fazem fisiculturismo ao extremo. É muito importante saber que nem todas as pessoas que malham e que fazem fisiculturismo sofrem dessa doença. Algumas pessoas que estão em academias malhando fazem exercícios com exagero e não conseguem enxergar de maneira nenhuma que estão exagerando e nem mesmo conseguem ver que estão fortes. Esses exercícios exagerados se tornam uma obsessão e com isso a pessoa acaba ficando com a vigorexia.
Mas por que essa obsessão por um corpo cada vez mais musculoso?
Em parte, por causa da mídia. "Os ícones de beleza masculina têm corpos bem definidos, com a musculatura hipertrofiada. Então, ser forte e musculoso, para os homens, é sinônimo de beleza, sucesso e aceitação”, afirma a psiquiatra Paula Melin, presidente do Núcleo de Transtornos Alimentares e Obesidade do Rio de Janeiro. Para ela, além desse referencial, ainda há outros fatores que podem colaborar com o aparecimento da doença, como disfunções biológicas e psicológicas.
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